Leia o artigo completo da New Yorker com J.K. Rowling


Como relatado anteriormente, J.K. Rowling concedeu uma entrevista à revista The New Yorker para divulgar The Casual Vacancy, onde ela não só falou sobre seu livro para adultos como também sobre a série Harry Potter.

Ela estava pronta para uma mudança de gênero. “Eu possuía um monte de material do mundo real em mim, acredite”, disse Rowling. “A coisa sobre fantasia – existem algumas coisas que você simplesmente não faz em fantasia. Você não faz sexo perto de unicórnios. É uma regra de ferro. É brega.” E então ela acrescentou, cuidadosamente, “Não que eu queira escrever sobre pessoas fazendo sexo.” Ao invés disso, começou com a ideia de escrever sobre uma eleição local, o que a deu uma “descarga de adrenalina”. A série Harry Potter teve uma história encantadora, conhecida por todos os fãs: em 1990, em um trem atrasado entre Manchester e Londres, Rowling foi dominada pelo pensamento de um menino que descobre, com 11 anos de idade, que é um bruxo. A ideia para “The Casual Vacancy” também veio para Rowling enquanto ela viajava, mas desta vez estava em um avião privado, fazendo um tour pela América para promover “Harry Potter e as Relíquias da Morte”.

A conversa entre Rowling e o jornalista Ian Parker contém spoilers do novo livro da autora e foi realizada em agosto, em seu escritório na cidade de Edimburgo. Esta foi a segunda entrevista de Jo liberada para divulgar seu novo livro. Ela estará presente na edição de outubro da revista.

Leia o artigo traduzido na íntegra aqui e continue ligado no A3V pois muitas outras entrevistas ainda estão por vir. Via

J.K. Rowling é entrevistada em dois programas de rádio e conversa sobre suas obras literárias


Foi transmitido no dia 27, quinta-feira, as entrevistas de J.K. Rowling a dois programas de rádio onde ela conversa sobre seu novo livro, “The Casual Vacancy”, e a série “Harry Potter”: no Morning Edition da rádio estadunidense NPR, por Steve Inskeep, e no Front Row da britânica BBC Radio 4, por Mark Lawson.

A entrevista de Jo ao Morning Edition, que contém spoilers do novo livro da escritora, foi disponibilizada por completo na internet e você pode ouvi-la no player logo abaixo:



Na entrevista à NPR o locutor perguntou o porquê de Rowling escrever este livro e ela respondeu que só precisava escrevê-lo, a ideia veio em 2007 e o sentimento de necessidade foi o mesmo que sentiu em relação à série “Harry Potter”. Este livro é uma obra muito pessoal para ela, apesar de não ser uma memória ou uma autobiografia, e nele estão presentes pensamentos seus e momentos disfarçados de sua vida.

Rowling também contou que Jessica, de 19 anos, leu o livro e que após terminar de lê-lo ela foi falar com sua mãe e confessou que chorou, algo que para a autora era previsível, pois a obra deve ter ressurgido em sua mente a vida que elas poderiam ter tido, já que quando ela ainda era criança quando passou por momentos difíceis com sua mãe e não se lembra de tudo.

E apenas um trecho da conversa, que também contém spoilers, entre Rowling e Lawson pode ser ouvido, confira logo abaixo:



No trecho da entrevista à BBC Radio 4 a escritora fala sobre a pressão que enfrentou pelo seu próximo livro após “Harry Potter”, onde as pessoas exigiam saber qual seria sua próxima criação.

Na entrevista ela acrescentou uma informação a uma recente declaração sua, na qual ela dizia que enquanto escrevia “The Casual Vacancy”, e na verdade ela escrevia mais de dois livros enquanto criava seu novo livro: dois destes são infantis, estão bem desenvolvidos e têm grandes chances de serem publicados em algum momento. E o outro é o seu próximo livro para adultos, que já começou a ser escrito, mas não está muito desenvolvido.

E lembre-se de ficar ligado no Aliança 3 Vassouras, pois todas as entrevistas recentes de Jo e os novos materiais serão traduzidos e publicados! Via

Confira o especial da BBC “Writing For Grown-Ups: A Culture Show Special”


Entrevistada pelo jornalista James Runcie para o especial “Writing For Grown-Ups: A Culture Show Special” (“Escrevendo Para Adultos: Um Programa Cultural Especial” em português), J.K. Rowling leu trechos de “The Casual Vacancy”, falou sobre sua nova obra e discutiu assuntos sobre sua vide e sua escrita, como a morte de sua mãe e os efeitos causados pela tragédia.

O programa foi ao ar no Reino Unido pelo canal BBC Two no dia 26, um dia antes do novo romance de Jo chegar às livrarias, e foi filmado na casa da escritora, na cidade escocesa de Edimburgo.

Você pode ver o vídeo do especial logo abaixo:



Rowling, em resposta ao jornalista, disse que não escreveu o livro com intenção de provar nada a ninguém e nem chocar com os temas abordados no livro, como sexo, drogas e violência. A autora também disse que no livro quis aprofundar a questão da fragilidade emocional dos adolescentes, que muitas vezes é esquecida ou ignorada.

Em relação às semelhanças entre “Harry Potter” e “The Casual Vacancy”, a romancista assumiu não conseguir mudar certas coisas e provavelmente sempre escreverá sobre a morte e a adolescência, ela confessou que é obcecada por estas duas coisas e sempre pensa sobre.

De acordo com Jo, o motivo de estar sempre pensando em tais coisas vem da morte de sua mãe, que chegou e abalou muito cedo sua vida, pois sua mãe foi diagnosticada com esclerose múltipla enquanto ela ainda estava na adolescência, aos 15 anos de idade, acontecimento que a fez amadurecer. E essa fixação também vem do fato de que ela e sua irmã são de uma família muito velha, elas eram as únicas jovens na família e Rowling sabia que juntamente com a idade vinha a morte.

Outros assuntos, relacionados ao romance, também foram tratados no especial. E em breve você poderá encontrá-lo legendado aqui no blog, então fique em alerta! Via

Confira o especial “J.K. Rowling: Life After Potter”


A escritora J.K. Rowling foi entrevistada pela jornalista australiana Jennifer Byrne e a conversa resultou no especial “J.K. Rowling: Life After Potter” (“J.K. Rowling: A Vida Após Potter”, traduzido para o português), onde a autora fala sobre sua vida após finalizar a série “Harry Potter”, os desafios que enfrentou ao escrever “The Casual Vacancy” e a trama de sua nova obra para adultos.

O especial foi transmitido três horas após o lançamento do novo romance da escritora, na quinta-feira, dia 27, pela emissora australiana ABC1 e uma prévia da entrevista já havia sido divulgada. Confira logo abaixo o vídeo completo do especial:



Sobre o último livro da série “Harry Potter”, concluído em 2007 no Hotel Balmoral em Edimburgo, Rowling disse que sentiu durante meses saudades da série após seu término e também sentiu falta de escrever. Quando terminou de escrever “Harry Potter e as Relíquias da Morte” ela chorou, pois após dezessete anos com o mundo bruxo e com Harry foi difícil ver aquela porta se fechando.

Jo terminou de escrever “Harry Potter e a Pedra Filosofal” em um flat emprestado e quando sua mãe morreu, ela, com 25 anos de idade, estava escrevendo o livro. A série acabou se tornando uma espécie de conexão dela com toda a sua vida e concluí-la fez lembranças surgirem em sua mente a cada instante, uma experiência que para ela foi muito emotiva.

A britânica ainda revelou que o primeiro livro salvou sua sanidade, pois naquela época ela estava passando por momentos difíceis e estava sofria de depressão, o livro lhe deu algo bom para fazer, um foco em sua vida.

A autora aprofundou a discussão sobre os personagens e seus caminhos emocionais, contando spoilers, e falou também sobre como foi escrever com a liberdade de fazer o que bem entendia e sobre a pressão e expectativas criadas sobre o livro.

Novamente o assunto sobre as vendas do livro “50 Tons de Cinza” foi tratado e Rowling disse que poderia ter vendido mais livros se Harry tivesse sido mais criativo com sua varinha, mas ela não escreve pensando na venda dos livros e nem em quanto lucrará.

Por fim a autora falou sobre as possibilidades, que só existirão caso ela tenha uma grande ideia, de escrever um novo livro envolvendo o mundo bruxo e como gosta de escrever tanto para o público infantil quanto para o adulto. E nos créditos do programa foi mostrado alguns erros de gravação da entrevista com Jo.

E lembrando que logo o especial legendado será postado aqui no Aliança 3 Vassouras! Via

Entrevistada à ABC, J.K. Rowling fala sobre a ligação da música “Umbrella”, da cantora Rihanna com "The Casual Vacancy" e mais!


J.K. Rowling  foi entrevistada pela âncora do programa de notícias norte-americano Nightline, Cynthia McFadden, para divulgar o seu recém-lançado  livro, “The Casual Vacancy”, na qual a autora revelou que sofreu de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em sua adolescência e falou sobre seu novo romance.

A entrevista foi dividida em partes e elas foram transmitidas pela emissora ABC, na quarta-feira, dia 26, nos programas Nightline e World News with Diane Sawyer, e no dia 27 no Good Morning America, você pode ver todas as partes da entrevista, em inglês e sem legendas, logo abaixo:

Good Morning America


Nightline


World News


Good Morning America


A jornalista estadunidense comentou sobre os assuntos polêmicos tratados no livro, como sexo, automutilação e morte, e a autora concordou, respondendo ainda que sua nova obra é uma comédia trágica.

Sobre a música “Umbrella”, da cantora Rihanna, citada em “The Casual Vacancy“, Rowling disse que a canção é perfeita para o livro por causa do rap presente no início da música, cantado por Jay-Z, que diz basicamente “Eu sou à prova de choque… eu sou famoso, eu tenho dinheiro, deixe o Dow Jones cair, eu estou bem” e no livro esta parte é cantada por uma menina que não “está bem”. O romance da escritora também trata de assuntos relacionados a este trecho, como dinheiro, egoísmo e inveja.

Rowling contou que no livro há uma personagem com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e que ela conhecia e entendia a personagem, pois revelou que em sua adolescência ela teve este mesmo problema. Além disso, a autora também disse não sofrer mais de depressão há mais de uma década e o que fez após terminar de escrever o livro que de acordo com Jo levou cinco anos para ser finalizado.

E em breve todos os vídeos legendados serão publicados aqui, portanto, fique atento ao A3V! Via

Primeiras resenhas de The Casual Vacancy


Ocorreu no último dia 27 o lançamento do mais novo livro de J.K. Rowling – que há quatro anos, com Os Contos de Beedle, o Bardo não publicava uma nova obra -, o romance para adultos The Casual Vacancy. Entre positivas e negativas, as primeiras resenhas do livro já começaram a ser publicadas lá fora.

É raro ver um escritor que você pensa que conhece bem se desdobrar em uma nova dimensão com esta, uma dimensão que você sequer suspeitava existir. The Casual Vacancy é, de uma forma engraçada, não tanto uma extensão dos livros de Harry Potter como a sua imagem negativa: é um mundo dolorosamente arbitrário e perdido, um mundo que, privado como é da magia que anima e enobrece Hogwarts, afunda e racha sob o seu próprio peso.
Positivas
Intermediárias
Negativas
People Magazine
Publishers Weekly 
TIME
The Scotsman 
Huffington Post
 Washington Post
The Guardian
 The Independent 
 The New York Times
 Entertainment Weekly
LA Times
NY Daily News

A tradução completa desta e outras resenhas podem ser conferidas nos links acima. No decorrer dos próximos dias estarei atualizando a notícia com novas resenhas, conforme estas forem publicadas, portanto: vigilância constante!

The Casual Vacancy chega ao Brasil em 12 de Dezembro. Via

The Casual Vacancy é o livro adulto mais rapidamente vendido do Reino Unido em 3 anos


Não sei quantos exemplares The Casual Vacancy vendeu em suas primeiras 24 horas, mas a Editora Little, Brown já comemora o sucesso. Segundo um de seus editores, o livro adulto é o mais rapidamente vendido em uma semana desde 2009, onde O Símbolo Perdido (550 mil cópias), de Dan Brown, ocupava essa posição.

Em comunicado, o editor manifestou-se dizendo que ''Estamos muito satisfeitos pelas vendas do primeiro dia de The Casual Vacancy, o que o torna o livro mais rapidamente vendido no Reino Unido em três anos... Vamos ter números oficiais de vendas semanais de BookScan na próxima terça-feira."

Mais informações sobre os números oficiais do primeiro livro de J.K. Rowling pós Harry Potter devem surgir em breve. Fique ligado aqui no A3V! Via

Emma na première de “As Vantagens de Ser Invisível” em Londres


A atriz Emma Watson, que deu vida a Hermione Granger, participou ontem, dia 26, da première de seu novo filme, “As Vantagens de Ser Invisível”, na cidade inglesa de Londres. No evento, Emma estava vestindo um conjunto de roupas da Dior.

A première não contou com a presença de outros atores do filme e você pode ver as fotos da estreia logo abaixo.







Lembrando que o longa-metragem estreará nos cinemas brasileiros no dia 2 de novembro e já estreou na América do Norte desde o dia 20. Via

The Casual Vacancy tem data de lançamento no Brasil!


Hoje lançou  nos países de língua inglesa o primeiro romance para adultos de J.K. Rowling, The Casual Vacancy. E a editora Nova Fronteira, responsável pela publicação do livro aqui no Brasil, concedeu a data do lançamento em português.

Cada lugar esteve falando em um mês para o lançamento  do livro – novembro, dezembro, janeiro… Então trazemos para vocês o mês correto: dezembro. O livro estará disponível para compra a partir de 12 de Dezembro. Via

Em entrevista à BBC, Rowling revela que poderá escrever mais livros envolvendo o mundo bruxo

Ontem (26) foi transmitido no canal britânico BBC News a entrevista de J.K. Rowling ao editor artístico da BBC, Will Gompertz, concedida para divulgar o novo livro da autora, “The Casual Vacancy”, que foi lançado hoje.

Confira a entrevista em inglês e sem legendas logo abaixo:



Na entrevista feita no escritório da escritora na cidade de Edimburgo, na Escócia, Rowling confessou que poderá escrever mais histórias envolvendo o mundo bruxo, talvez sobre um casal da família Potter, mas não forçará para criar tais livros apenas para vendê-los, só os escreverá caso tenha uma grande ideia.

A autora também revelou achar que seu próximo livro será para crianças menores do que os leitores da série “Harry Potter”. E que está tentada a criar uma “versão do diretor” (edições reformuladas) de dois livros da série “Harry Potter”, que seriam editados pela mesma.

Além disso, a conversa entre Joanne e Gompertz também contou com outros assuntos, como seu livro “The Casual Vacancy”, a série “Breaking Bad” e o escritor Charles Dickens e as semelhanças do novo romance de Rowling com as suas obras.

A transcrição em inglês do vídeo está disponível no site da BBC News, neste link, assim como um artigo escrito por Will Gompertz falando sobre Rowling e a entrevista, que pode ser lida através deste link.

Leia abaixo uma prévia traduzida da entrevista, que em breve será publicada legendada aqui.

Will Gompertz: Quando eu estava com o livro, nas primeiras 30 páginas eu estava pensando “esta é J.K. Rowling, a mulher que escreveu esses livros de Harry Potter” e demorou um tempo para eu passar por esse processo. Talvez fosse eu e o jeito que eu estava chegando, mas eu senti que havia certo nervosismo em sua voz autoral no início.

J.K. Rowling:  Eu não quero dizer isto de forma arrogante, mas eu não me sentei para escrever este romance pensando “tenho que provar”. Eu não tinha nada para provar. Agora eu certamente não quero dizer isso de forma arrogante, eu certamente não quero dizer que eu ache que, bem, você sabe, eu não posso melhorar como escritora. Eu certamente não quero dizer que eu estou vindo de um lugar de autossatisfação.

Mas Harry Potter realmente me libertou no senso de que há apenas um motivo para escrever, para mim: Se eu realmente tiver algo que eu quero dizer e que eu quero publicar. Eu posso pagar minhas contas, você sabe, todo dia. Sou grata por esse fato e ciente desse fato. Eu não preciso publicar para ganhar a vida.

Nós dois sabemos o que é preciso para escrever um romance, nós dois sabemos o quanto de sangue, suor e lágrimas vão para escrever um romance, eu não poderia colocar essa quantidade de energia em algo unicamente para dizer que eu preciso provar que eu posso escrever um livro com palavrões nele. Então não, não há nervosismo – e novamente, eu não quero dizer isso arrogantemente. Eu me sinto feliz em escrevê-lo, foi o que eu quis fazer.

Eu tenho sido perguntada esta questão muitas vezes, você sente necessidade em escrever um livro para adultos? Não, eu não preciso escrever um livro para adultos. Eu acho muito provável que a próxima coisa que eu publicarei será para crianças. Eu tenho livros infantis que eu realmente gosto, é para crianças um pouco mais jovens do que os leitores dos livros de Potter, e eu acho que provavelmente a próxima coisa será para crianças.

Eu adorei escrever para crianças, eu adorei falar para as crianças o que eu estava escrevendo, eu não quero deixar isso para trás. Mas eu queria escrever isto também.



Leia ainda outro trecho divulgado pela BBC Brasil:


Versão de diretor: "Eu os reli e pensei: 'Oh, Deus, talvez eu faça uma versão de diretor, não sei. 
Mas tenho orgulho de ter escrito nas condições em que escrevi, ninguém jamais saberá o quanto foi duro'', acrescentou, referindo-se à pressão das editoras.



Sobre um novo Harry Potter: ''Foi como um assassinato dizer adeus (a Harry Potter). No que diz respeito a Harry, já deu para mim. Se eu tivesse uma ideia fabulosa que saísse daquele mundo, como eu adoro escrever sobre ele, eu o faria.''Mas para isso, realmente precisaria ser uma grande ideia, porque não posso agir mecanicamente, juntar pedaços e dizer: 'vamos lá, vamos vender isso'. Seria debochar do que aqueles livros representam para mim''.

Sobre The Casual Vacancy: ''É um livro muito pessoal, que fala de coisas sobre as quais penso muito a respeito. É pessoal no sentido de que lida com problemas que afetaram a minha vida em um sentido muito real, como pobreza, por exemplo.''

Perguntada se algumas das experiências vividas pelas personagens refletem a sua própria história pessoal, ela afirma que ''não gostaria de entrar muito nisso'' e acrescenta que: ''como já foi fartamente documentado, já tive problemas com questões de saúde mental, já sofri de depressão e, na minha adolescência, tive problemas com ansiedade''.

Via: Potterish e BBC Brasil

Lançamento de The Casual Vacancy, primeiro livro de Rowling pós-HP enfim chega as livrarias!

Hoje, 27 de setembro, The Casual Vacancy chega oficialmente às livrarias do Reino Unido, Estados Unidos e Austrália. O primeiro romance adulto de J.K. Rowling já vendeu mais de um milhão de exemplares apenas na pré-venda!

The Casual Vacancy conta a história da idílica e aparentemente comum Pagford, uma cidadezinha inglesa que passa por momentos tempestuosos com a morte súbita de um importante membro do conselho paroquial. Para Rowling, o livro é classificado como “tragédia cômica”, e em algumas das críticas já divulgadas, a obra é comparada a Charles Dickens e descrita como “de múltiplas perspectivas”.

No Brasil, pela Editora Nova Fronteira, 'Casual Vacancy' ainda não possui título, mas deverá ser lançado em dezembro (sem dia definido).

O evento de lançamento de The Casual Vacancy, que teve início às 15:30 (horário de Brasília), aconteceu em Londres, no Southbank Centre, que é o maior centro de artes do UK, ocupando um terreno de 21 hectares e contou com a presença de J.K. Rowling.

A transmissão já acabou, mas você pode conferir abaixo algumas fotos do evento. (Atenção para futuras atualizações com o vídeo completo do lançamento)














J.K. Rowling conversa sobre seu novo livro e sua vida em entrevista ao USA Today

A entrevista de J.K. Rowling  para promover seu novo livro, “The Casual Vacancy”, ao jornal estadunidense diário USA Today  foi publicada no site do mesmo, na qual a autora discute com a jornalista Carol Memmott em um escritório em Edimburgo sobre diversos assuntos envolvendo seu novo livro e a sua série “Harry Potter”.

Na entrevista Rowling comentou as comparações feitas pelo editor Michael Pietsch, da Little, Brown and Company, com o escritor inglês Charles Dickens, por causa de temas sociais abordados em sua nova obra, dizendo que se sentiu lisonjeada, mas que acharia desconfortável se alguém achasse que ela está se achando a nova Dickens.

Joanne também falou sobre como foi escrever “The Casual Vacancy” e disse que o projeto Pottermore é um retorno agradável aos fãs, e também para ela, já que a escritora pode liberar novo material como e quando quiser e pode gerar material novo de graça no site, coisa que ela adora fazer.

Você pode ler o artigo original em inglês com a entrevista de J.K., contendo spoilers, através deste link. Abaixo você confere uma pequena prévia sem spoiler, o mesmo terá sua tradução no blog em breve, portanto, fique atento ao Aliança 3 Vassouras.

“É claro que isto pode mudar amanhã, mas eu pensei que eu me sentiria mais nervosa porque já foram cinco anos — e este é um tipo muito diferente de livro — mas, na verdade, eu me sinto muito animada”, disse Rowling, que parecia relaxada e segura de si durante a entrevista neste mês em escritórios de negócio sem identificação que ela mantém nesta cidade das onipresentes moradias da era georgiana.

“Eu não acho que todos irão gostar do livro”, falou ela. “Mas eu estou orgulhosa deste livro. Eu gosto deste livro. Ele é o que é para ser. Como um autor, você realmente não pode dizer mais que isso. Eu não quero dizer isso com arrogância, mas se as pessoas não gostarem, bem, é assim que deve ser, não é? Isso é arte. É tudo subjetivo. E eu posso viver com isso.”

Em uma longa entrevista em que ela falou sobre a sua escrita, sua família, sua participação na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres e seu último testemunho no outono no inquérito britânico dentro do escândalo do telefone grampeado pela imprensa, Rowling, de 47 anos, oferece um olhar íntimo em sua vida como uma das mais queridas escritoras do mundo, cujos livros já venderam 450 milhões de cópias em todo o mundo (não há números disponíveis sobre vendas de e-books). Suas imaginações da vida e das aventuras de um menino bruxo, publicadas a partir de 1997 a 2007, geraram parques de diversões, brinquedos, video games e Pottermore, seu site de fãs para tudo de Harry Potter. Via

Criadas as páginas oficiais de J.K. Rowling e de ‘The Casual Vacancy’ no Facebook


 A editora Little, Brown, and Company anunciou que o primeiro romance para adultos de J.K. Rowling, assim como a própria, agora possuem uma página oficial no Facebook. Os siga clicando nos links abaixo:


A página de Rowling é inspirada em seu site oficial, que segue a mesma estrutura de linha do tempo, mostrando os acontecimentos mais importantes da vida da escritora. Já a página do novo livro, traz as últimas notícias sobre o lançamento, incluindo atualizações sobre eventos.

Com as novas páginas, algumas imagens inéditas foram divulgadas. Entre elas um novo retrato de J.K. Rowling e fotos das propagandas de The Casual Vacancy pelo mundo a fora. Algumas você pode conferir logo abaixo.





Fique ligado no blog porque dentro de 1 dia The Casual Vacancy chegará as livrarias, e você vai poder acompanhar o evento de lançamento através da cobertura do Aliança 3 Vassouras! Via

The Casual Vacancy já vendeu 1 milhão de cópias


Os primeiros números referentes às vendas do novo livro de J.K.Rowling, The Casual Vacancy, foram divulgados hoje e já se mostram impressionantes: 1 milhão de cópias já foram vendidas apenas na pré-venda.

Philip Stone, analista de vendas  do The Bookseller, já considera que o livro é “um dos maiores lançamentos do século XXI”. Harry Potter e as Relíquias da Morte vendeu 2,5 milhões de cópias apenas nas primeiras 24 horas de lançamento no Reino Unido, mas é muito improvável que The Casual Vacancy consiga chegar a tal número.

Não se sabe dizer ainda se o novo de Rowling será o livro mais vendido do ano. O posto atualmente pertence a Cinquenta Tons de Cinza, que já vendeu mais de 5 milhões de cópias.

The Casual Vacancy será lançado mundialmente no dia 27 de semtembro; a edição brasileira deverá ser publicada em dezembro. Via

Novo vídeo da Wizard’s Collection sobre a atuação de Daniel no terceiro filme


A assessoria de imprensa da Warner Bros. Home Video divulgou um novo vídeo da Wizard’s Collection, lançada no dia 07 deste mês nos Estados Unidos e no Canadá e sem data de lançamento divulgada para o Brasil.

O vídeo mostra Alfonso Cuarón, diretor do filme “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, e Daniel Radcliffe falando sobre como o ator se inspirou em Gary Oldman, intérprete de Sirius Black, para atuar no terceiro filme da série “Harry Potter”.

Para ver o vídeo legendado pela Warner Bros. Brasil clique no player abaixo:



Maggie Smith ganha o Emmy de Atriz Coadjuvante por “Downton Abbey”


A atriz Maggie Smith, intérprete de Minerva McGonagall nos cinemas, ganhou na categoria de Atriz Coadjuvante em Série Dramática, a única que estava concorrendo, na premiação do Emmy por sua atuação na série britânica “Downton Abbey”, vivendo a personagem Violet Crawley.

A atriz não compareceu ao evento e esta fora a sua sexta indicação na premiação, sendo a sua terceira vitória e a sua segunda pelo seu papel em “Downton Abbey”, cuja primeira foi ganha no ano passado pela primeira temporada da série.

Esta é a sexagésima quarta edição da premiação anual e aconteceu no dia 23 em Los Angeles, nos Estados Unidos, transmitida pelas emissoras estadunidenses CBS, ABC, NBC e FOX  e no Brasil pelo canal Warner Channel. Via

Daniel Radcliffe é entrevistado no ET Canada e no Access Hollywood


O ator Daniel Radcliffe  foi entrevistado nos sets de filmagem do filme “The F Word” em dois programas: no ET Canada por Rick Campanelli, transmitido pela emissora Global Television, e no Access Hollywood, que vai ao ar nos Estados Unidos pela NUTD.

Nas entrevistas Daniel mostrou alguns sets de filmagem de seu novo filme que está gravando na cidade canadense de Toronto e também falou um pouco sobre o longa-metragem que está filmando, seu personagem no mesmo e a mudança de “Harry Potter” para “The F Word”.

Confira logo abaixo os vídeos das entrevistas e as transcrições traduzidas das mesmas, cortesia do Snitch Seeker:

Access Hollywood



Daniel Radcliffe: “Eu tenho certeza que vai ter muita gente por aí que ainda vai querer me ver como Harry, ou não queiram, mas me verão. “The F Word”, no caso, é bem “amigos”. Esta é uma comédia romântica. Vai ser muito mais fácil do que foi explicar “Equus” (aos fãs). “The F Word” é definitivamente um passo na direção certa.”

ET Canada



Rick Campanelli: “Você está fazendo esta comédia romântica. É uma mudança refrescante para você?”

Daniel Radcliffe: “Sim, definitivamente. Esta é a primeira vez que eu faço algo contemporâneo. Harry Potter era contemporâneo, mas foi em um mundo tão intenso que você mal pode contá-lo. É bom estar em roupas normais e, na verdade, dizendo palavras que eu poderia dizer. Eu interpreto um cara chamado Wallace que conhece esta garota, Chantry, interpretada por Zoe Kazan. Ele a conhece em uma festa; há uma conexão instantânea. Eles fazem um ao outro rir, e então ela revela que tem um namorado. A cena que estamos filmando hoje é uma em que eu sou aconselhado pelo meu melhor amigo.”

Rick Campanelli: “É um bom conselho? ”

Daniel Radcliffe: “Não, ele está me dando um conselho terrível.” Via

Emma Watson, Logan Lerman e Ezra Miller na revista Nylon de Outubro


A atriz Emma Watson e os seus colegas de elenco do filme “As Vantagens de Ser Invisível”, Logan Lerman e Ezra Miller, estampam a capa da edição de novembro da revista estadunidense Nylon para promover o longa-metragem.

A Nylon é uma revista que foca na cultura popular e na moda e falou um pouco sobre a maquiagem e os visuais de Emma. E também foi trago um photoshoot com os atores, fotografado por Nardeep Khurmi, que resultou na capa da edição e em fotos presentes na mesma. A revista chega às bancas em outubro e os primeiros scans você confere aqui graças ao Emma Watson Brasil.

Fotos do processo de impressão da edição alemã de “The Casual Vacancy”


Na semana passada a empresa de impressão KNO VA  divulgou várias imagens do processo de impressão da edição alemã do novo livro de J. K. Rowling, “The Casual Vacancy”, na cidade de Estugarda, na Alemanha.

No país a obra foi intitulada de “Ein plötzlicher Todesfall”, cuja tradução para o português é “A Morte Súbita”. E com 576 páginas e capa dura, o livro será lançado pela editora Carlsen no dia 27, a mesma data de lançamento em grande parte dos países europeus e norte-americanos.

A edição brasileira do livro ainda não teve sua data de lançamento e título divulgados, apenas foi anunciado que a mesma será lançado em território nacional em dezembro deste ano pela editora Nova Fronteira.

Veja as fotos.





Feliz Aniversário, Tom Felton

Está completando 25 anos de idade hoje, dia 22 de setembro, Tom Felton , o ator que deu vida ao personagem Draco Malfoy  nos 8 filmes da saga Harry Potter. Ele nasceu em Londres em 1987, e começou sua carreira fazendo uma participação na série “The Bugs”, aos 8 anos de idade e no cinema, foi em “The Borrowers”.

É o caçula de quatro irmãos, e adora praticar esportes como patinação no gelo, basquete, futebol, críquete e tem um amor especial pela pesca. Em sua opinião, o melhor livro da série Harry Potter é Prisioneiro de Azkaban. Ele adora escutar Rap e é super fã de Titanic.

Curiosamente, quando fez os testes para atuar na série Harry Potter, Felton o fez para o personagem principal, mas acabou perdendo para Daniel Radcliffe. Então tentou o de Rony Weasley, mas foi a própria J.K. Rowling  que disse que ele era perfeito para Draco Malfoy depois de tê-lo assistido no filme Anna e o Rei.

Felton ganhou por duas vezes o prêmio de Melhor Vilão da premiação internacional MTV Movie Awards. Ele já fez vários trabalhos de diferentes áreas para a televisão e cinema. Atualmente, Tom está atuando em outros filmes independentes. Ele também tem sua gravadora musical, Six String Productions onde já lançou vários singles.

Bem, depois de tudo só tenho a agradecer ao Tom por ter interpretado tão bem Draco Malfoy, esse personagem tão essencial para a saga, e, desejo-lhe todo o sucesso possível na sua carreira.

[ATL] Rowling discute The Casual Vacancy e vida pessoal em nova entrevista


A autora J.K. Rowling conversou com a jornalista Decca Aitkenhead, do The Guardian, como parte da promoção do seu novo romance, The Casual Vacancy.

O papo descontraído foi muito além do novo livro, que ainda se mantêm em “segredo de estado” embora tenha tido alguns detalhes revelados na entrevista. Jo Rowling respondeu à várias perguntas pessoais, que incluem pensamentos sobre os livros digitais (os e-book), sobre a série de livros Cinquenta Tons de Cinza  e sobre política, tema retratado fortemente no seu próximo romance. Ela compartilhou ainda um pouco do seu processo criativo, algumas inspirações para a criação de seus novos personagens e sua ansiedade com o lançamento da obra.

Para ver a entrevista em vídeo, assim como para ler o artigo completo, em inglês, basta clicar no link do The Guardian. [SPOILER]

Leia abaixo uma prévia da matéria em português e sem spoiler.

ATUALIZADO: Abaixo vocês já podem ler todo o artigo do The Guardian traduzido. Nessa incrível matéria, conhecemos um pouco mais da vida e dos pensamentos da nossa querida autora, assim como entendemos o que a levou a escrever seu novo romance, The Casual Vacancy.

J.K. ROWLING
“O pior que pode acontecer é alguém dizer, isso é assustadoramente ruim”
The Guardian
22 de setembro de 2012
Tradução: Virág Venekey
Revisão: Evandro Lira
*** = Alerta de spoiler
### = Fim de spoiler

JK Rowling: “O pior que pode acontecer é alguém dizer, Isso é assustadoramente ruim”

Decca Aitkenhead, The Guardian, Sábado 22 de setembro de 2012

Harry Potter vendeu milhões e a transformou numa das mulheres mais ricas no mundo. Agora JK Rowling escreveu seu primeiro livro para adultos. Mas a mágica ainda está lá?

O novo romance de JK Rowling chega com o forte drama e segredo de estado de um nascimento da monarquia britânica. Sua devida data foi anunciada em fevereiro, e em abril a revelação do título, “The Casual Vacancy”, se torna notícia internacional. O lançamento da capa em julho se torna manchete novamente e a Fleet Street contrata um “guru do desenho” para desconstruir sua estética impenetrável na busca de pistas sobre o que ela pode estar escondendo. Waterstones prevê que o romance pode se tornar “a ficção campeão de vendas do ano”. Críticos literários começam a publicar opiniões preliminares, revelando o que acham que vão pensar sobre o livro que nem leram ainda.

É exigido que eu assinasse no escritório londrino da Little Brown mais documentos legais do que estariam envolvidos na compra de uma casa antes que me seja permitida a leitura de “The Casual Vacancy”. Até mesmo os editores estiveram proibidos de lê-lo, e então eles deixam o manuscrito gentilmente, com reverência, como se estivessem manuseando um vaso Ming de valor incalculável. Depois sou instruída para nunca revelar a localização do escritório de Rowling em Edimburgo, local onde a entrevista vai ocorrer. O mero fato da entrevista é tão noticiável que o Le Monde despacha um repórter para investigar como foi feito a segurança. Sua perspectiva começa assumindo o mistério de uma audiência com Sua Majestade – exceto, é claro, que Rowling é conhecidamente mais, muito mais rica que a rainha.

Nos 15 anos desde que ela publicou seu primeiro Harry Potter, Rowling se tornou tanto universalmente conhecida, como quase irreconhecível. A cabeça ruiva desmazelada que costumava escrever em cafés de Leith lentamente se transformou numa glamorosa loira, irreconhecível por trás da camada impenetrável de riqueza e controle. Outrora uma mãe solteira sem dinheiro, ela se transformou na primeira pessoa na Terra a conseguir 1 bilhão de dólares escrevendo livros, mas suas aparições públicas raras lhe sugeriram a princípio uma qualidade ligeiramente gélida, menos Cinderela mais Rainha da Branca de Neve.

Ocasionalmente ela não parece gostar do conto de fadas, reclamando para Leveson de que teve que contratar advogados de privacidade em mais de 50 ocasiões, e processando um fã por escrever uma enciclopédia de fatos Potter. A imprensa começou a palpitar sobre uma fria e grandiosa reclusão.

Pessoas famosas que aparentam ser incrivelmente controladores são geralmente uma das duas coisas: monstruosamente megalomaníacos ou, menos comumente, almas sãs isolando a si mesmas de circunstâncias insanas. Raramente há meio-termo, e eu descobri onde Rowling pertence quando sua publicitária liga uma hora antes de irmos nos encontrar. Eu temo pelo pior.
Iria ser alguma demandam insana e intrigante de último minuto?

Não, é só o fato que Rowling ficou presa em seu escritório por muito tempo e gostaria de uma mudança de cena. Poderíamos nos encontrar para perto de lá? Encontro elas no saguão de um hotel modesto. Certamente não vamos conversar lá, a escuta de qualquer hóspede que passa?

Mas Rowling está completamente tranquila com esses termos. Calorosa e animada, rapidamente risonha, ela conversa tão livremente que sua publicitária fica nervosa e fala para ela baixar a voz. “Estou falando muito alto?” Ela não parece nem um pouco preocupada. “Bem, não posso ser apaixonada e sussurrar!” Quando falo que amei o livro seus braços se elevam celebrando. “Oh meu Deus! Fico tão feliz! É tão maravilhoso escutar isso. Muito obrigada! Você me fez incrivelmente feliz. Oh meu Deus!” Qualquer um escutando iria achar que se trata de uma autora estreante, encontrando seu primeiro fã.

De certa forma é isso que ela é. Rowling escreveu sete livros Harry Potter e vendeu mais de 450 milhões de cópias, mas seu primeiro romance para adultos é diferente deles em todos os aspectos – ao menos que você considere o local onde ela teve a ideia. “Obviamente eu preciso estar em algum tipo de veículo para ter uma ideia decente”, ri. Tendo imaginado Potter num trem, “Dessa vez foi num avião. E eu pensei: eleição local! E apenas sabia. Tive toda aquela resposta física que você tem quando sabe que uma ideia vai funcionar. É uma corrente de adrenalina, é química. Eu tive com Harry Potter e tive com isso. Então é assim que eu sei”.

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O enredo começa com a morte de um conselheiro de freguesia na pequena cidade de Pagford no Oeste do país. Barry cresceu numa propriedade vizinha, o Fields, um gueto rural esquálido com o qual as classes médias mais devotas de Pagford perderam a paciência a tempos. Se eles conseguirem preencher o lugar com mais um conselheiro simpatizante do gosto deles garantirão a maioria dos votos para repassar a responsabilidade por Field a um conselho vizinho, e se livrar do lugar infeliz.

O pomposo presidente pensa que a cadeira vaga irá para seu filho, um tabelião. Competindo contra ele estão um clínico geral amargamente frio e um diretor adjunto aleijado por uma ambivalência irreconhecível em relação ao filho, um adolescente convencido cuja subversão tem a forma inusitada, mas muito efetiva de falar a verdade. Sua preocupação com “autenticidade” se transforma numa fascinação pelo Fields e sua família mais notória, os Weedon.

Terri Weedon é uma prostituta, viciada e vítima duradoura de um assustador abuso,lutando para se manter limpa para impedir o serviço social de levar seu filho de três anos, Robbie, para assistência. Mas metadona é uma substituta precária para heroína, e muito do que passa pelos cuidados maternos recai sobre a filha adolescente, Krystal.

Espiritual e volátil, Krystal conheceu apenas um aliado adulto na sua vida – Barry – e sua súbita morte deixa ela perigosamente a deriva. Quando mensagens anônimas começam a aparecer no site do conselho expondo segredos dos moradores, Pagford desemaranha num pânico de paranoia, furor e tragédia.

Pagford vai estar terrivelmente reconhecível para qualquer um que tenha vivido numa cidade do Oeste do país, mas a comédia esperta pode ser interpretada também como um conto sobre a política nacional. “Estou interessada naquela direção, aquela pressa em julgar, que é prevalece tanto na nossa sociedade”, diz Rowling. “Todos nós conhecemos aquele corrente de prazer que vem da condenar, e de uma forma simples é bastante satisfatório de fazer, não é?” Mas requer esquecimento dos horrores sofridos por uma família como o dos Weedon, e o livro satiriza a ignorância de elites que assumem saber o que é melhor para todos.

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“Quantos de nós são capazes de expandir nossas mentes além das nossas próprias experiências pessoais? Muitas pessoas, certamente pessoas que sentam ao redor da nossa mesa, falam, ‘Bem, deu certo para mim’ ou, ‘É assim que meu pai conseguiu’ – essas frases de praxe banais – e a ideia de que outras pessoas possam ter tido experiências de vida tão diferentes que suas escolhas e crenças e comportamento seriam totalmente diferentes de suas aparências, parece não ocorrer a muitas pessoas de outra forma inteligentes. Os pobres são discutidos como essa massa homogênea, como mingau. A ideia que eles possam ser indivíduos, e estarem onde estão por razões muito diferentes, e diversas, de novo parece não ocorrer para algumas pessoas.”

“Eles falam sobre mães adolescentes sem entusiasmo querendo uma vaga no conselho. Bem, quão trágico é que isso é que alguém considera como o máximo de segurança ou de estar salva? Como seria a sua vida se esse é o único caminho possível que você enxerga para si mesmo? Mas eu não sei se essa é uma pergunta que algumas pessoas fazem a si mesmos. Houve uma mudança horrivelmente familiar na atmosfera [desde as eleições de 2010], me parece muito com o que aconteceu no inicio dos 90, quando houve uma pequena redistribuição de benefícios e de repente famílias de mães solteiras estão um pouco pior. Mas não é “um pouco” quando você está naquela situação.”

Até mesmo uma semana mais apertada pode fazer uma enorme, enorme diferença. Então, sim, prece familiar. Embora começasse a escrever isso cinco anos atrás quando não tínhamos um governo de coalizão, então se tornou mais relevante a medida que escrevia.

Assim como tantos outros romances britânicos, The Casual Vacancy é inevitavelmente sobre classes. “Nós somos uma sociedade fenomenalmente esnobe”, Rowling acena com a cabeça, “e é um assunto tão interessante. A classe média é tão engraçada, é a classe que conheço melhor, e é a classe onde você encontra o maior fingimento, e isso que torna a classe média tão divertida. O livro é tão divertido que eu estava na metade quando percebi que todos os personagens, em níveis variados, são monstruosos.” .

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Escrita sobre múltiplas perspectivas, o romance convida o leitor dentro da mente deles, onde lógica interna ajuda a fazer senso sobre o que, de fora, parece inaceitável. Mas Rowling espera um longo tempo antes de nos levar dentro da mente dos Weedon, para revelar traumas indescritíveis. O atraso serve para amplificar o choque, mas arrisca de mostrar apenas sua disfunção por tanto tempo que o leitor começa a rir deles. “Eu estava consciente de que o leitor poderia pensar que estava rindo de Krystal. Não estou. De forma alguma. Nem por um segundo”, repentinamente ela fica propositadamente séria. “Uma pessoa que leu falou que achou muito engraçado quando Krystal fala para Robbie comer suas batatinhas antes dos enrolados. Bem, eu não estava fazendo piada. De forma alguma. Para mim, aquilo foi um momento sombrio. Para mim é desolador. Para mim aquilo me faz querer chorar.

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“Então acho que nunca se sabe. Mas então”, e começa a sorrir, “aos olhos de alguns, Harry Potter foi um livro do oculto e da adoração do diabo, então eu sei que você não pode determinar o que os leitores vão achar”. Alguém falou para Rowling que lamentam pelas amigas da sua filha, assumindo que elas foram a inspiração para os adolescentes de The Casual Vacancy. “Mas eu não os deixei a mostra, eu deixei meus amigos a mostra”. Rowling cresceu perto da Floresta do Deão numa comunidade não diferente de Pagford. “E isso me lembrava muito vividamente como era ser uma adolescente, e não foi uma época particularmente feliz da minha vida. De fato, você não poderia me dar nada que me fizesse voltar a ser uma adolescente. Nunca. Não, eu odiei”.

Sua mãe, uma técnica laboratorial de escola, foi diagnosticada com EM quando Rowling tinha 15. “Mas não foi apenas isso – embora aquilo colorisse bastante. Apenas não acho que estava muito bem como jovem” Ela e sua irmã mais nova, Dianne, tinham uma relação difícil com seu pai, e Rowling “mal pôde esperar para sair daí”; ela estudou francês e clássicas na Universidade de Exeter, trabalhou para a Anestia em Londres, perdeu sua mãe aos 25 e se mudou para o exterior para ensinar inglês, retornando aos 28 com uma filha de seis meses, Jéssica, em seguida a um casamento curto e catastrófico com um jornalista português. Quebrada, clinicamente depressiva e suicida, ela se mudou para Edimburgo para ficar perto da irmã e sobreviveu de benefícios enquanto escrevia o primeiro Harry Potter. Após muitas rejeições, o manuscrito foi comprado pela Bloomsburry por 2500 libras. Seu editor aconselhou Rowling a conseguir um trabalho de professor, devido a probabilidade dela em sustentar sua vida com livros de crianças ser, no seu ponto de vista, decididamente remota.

Um documentário de 2007 a mostra 10 anos depois, elevada a uma estratosfera de riqueza e fama inimagináveis. Olhando agora, o que impressiona é a discrepância entre o final felizes-para-sempre do seu milagre de farrapos-a-ricos e a infelicidade estampada em seu rosto. Há uma expressão de perseguida em seus olhos, uma tensão cautelosa nas suas feições e uma divisão ligeiramente frágil nos seus comentários. Nada disso é perceptível hoje, então eu pergunto se levou tempo para que o DNA emocional de infelicidade dos anos iniciais se transformasse e acompanhasse sua nova vida.

“Bem, se transformou agora. Mas houve um atraso categórico. Por alguns anos me senti como numa esteira rolante, tentando acompanhar onde estava. Tudo mudou tão rapidamente, tão estranhamente. Eu não conhecia ninguém que já esteve nos olhos do público. Não conhecia alguém – alguém – para qual poderia me virar e dizer, ‘O que você faz? Então era incrivelmente desorientador”.

Ela fez terapia quando estava “no fundo do poço” enquanto escrevia seu primeiro Potter. “E tive que fazer novamente quando minha vida estava mudando tão subitamente – e realmente ajudou. Eu sou um grande fá da terapia, me ajudou bastante”. Sua outra salvação veio com seu segundo marido, Neil Murray, um médico com quem casou em 2001 e com quem tem um filho de nove e uma filha de sete. “Quando conheci Neil, pareceu como se ele entrasse em tudo comigo. Ele mudou minha vida. Mas antes disso, estar sozinha com tudo aquilo, com uma criança pequena, foi…” Ela procura pela palavra, e opta por eufemismo. “Difícil”.

Súbita riqueza não foi uma alegria simples. “Você não espera o tipo de problemas que ela traz consigo. Eu sou tão agradecida pelo que aconteceu que isso não deve ser considerado de forma alguma uma lamuria, mas você não espera toda a pressão, no senso de ser bombardeada por pedidos. Eu senti que tinha que resolver o problema de todos. Fui atingida por esse tsunami de demandas. Me senti sobrecarregada. E estava realmente preocupada que poderia estragar”.

Tendo sempre desejado se tornar uma escritora, ela agora se encontra no comando de um império de negócios estendendo-se até Hollywood, já que os filmes Harry Potter começaram a bater recordes de arrecadamento. “E é um tédio real. Deveria ser mais diplomática? Oh, eu não ligo. Não, não há literalmente nada nos negócios que eu não sacrificaria num piscar de olhos para ter algumas horas a mais de escrita. Nada. Isso soa horrivelmente ingrato porque me deu um monte de dinheiro, e sou muito agradecida por isso. Mas não é algo que me interesse, e houve muitas oportunidades de fazer coisas que renderiam mais dinheiro, e eu disse não”.

Publicitários estão sempre oferecendo fortunas para usar personagens Potter, e a McDonald´s queria vender McLanche Feliz Harry Potter, mas todos foram recusados. “Eu odeio reuniões. Embora é verdade que uma vez que você fez um monte de dinheiro pessoas ao seu redor podem estar cheios de ideias sobre como fazer muito mais dinheiro e podem ficar desapontados que você não quer agarrar cada oportunidade de fazer”.

Seu contador sugeriu alguma vez esquemas do estilo Jimmy Carr para evitar impostos? Ela parece consternada. “Não! Deus, não, ele não é esse tipo de contador. Não. Ninguém nunca me ofereceu esse tipo de coisa – mas então, eles não iriam, eles simplesmente não iriam. Eu tenho uma visão bastante indistinta sobre essas coisas. Eu de fato escolhi meu contador porque ele me falou, ‘Você tem que tomar uma decisão fundamental. Você tem que escolher se organiza seu dinheiro em torno da sua vida ou sua vida em torno do dinheiro”.

Quando eu falo para ela nomear a pior coisa na sua vida atualmente, ela não consegue pensar em nada. Após uma longa pausa. “A pior coisa de todas agora, nesse segundo, é que não temos comida na geladeira – o que iremos ter para o jantar hoje? Grande problema. Mas não, eu não consigo pensar em nada terrível na minha vida”.

E fama tem seu lado bom; conhecer Barack Obama e o legendário escritor de discursos Bob Shrum foi os dois momentos mais estrelares de sua vida. Ela recorreu a um disfarce uma única vez para sair sem ser reconhecida, mas isso foi para comprar seu vestido de casamento. “Eu só queria poder casar com Neil sem nenhuma asneira acontecendo”.

Ela não revela que disfarce era – “Por garantia”, sorri largamente, “caso precise usar novamente”. Ela parou de se importar que as pessoas pronunciem seu nome erroneamente (rima com “bowling”, não “howling”), e gosta bastante de ser JK como escritora e Jo na vida real. “Jo a mãe é onde quero estar na maior privacidade”.

Ela não é tão reservada que não fale que caminho ela vai votar no referendum escocês – “Sou a favor da união” – e parece otimista sobre a especulação que acompanha ela em todos os movimentos públicos. Os rumores sem fim que The Casual Vacancy seria um suspense criminal apenas a faz rir. “Tudo começou com Ian Rankin. Ian e eu tivemos certa vez um diálogo no qual ele com direito falou que os romances Potter são em grande parte histórias de detetive dificilmente desvendáveis, então nós falamos sobre isso, e isso levou ele a falar para todos que eu estava escrevendo um romance criminal, o qual nunca foi o caso”.

Histórias de detetive é seu ponto fraco – “Eu amo um bom Dorothy L Sayers” – mas de fato ela não se sente tão culpada em relação a isso: “Não há vergonha em gostar de Dorothy”. Ela não leu Cinquenta Tons de Cinza “porque prometi ao meu editor que não iria”. Ela não parece como se sentisse perdendo algo. “Não em demasiado”, concorda ela sem emoção.

Seu mundo emocional está agora, acha ela, finalmente de acordo com a sua realidade externa. “No fim das contas você alcança um equilíbrio muito saudável onde, eu acho, você desconecta. Você realmente alcança. E eu estou nele. E tem sido ótimo nos últimos cinco anos, tem sido emocionante, a completa liberdade. Eu sou a autora mais livre no mundo. Posso fazer o que eu quiser. Minhas contas estão pagas – todos nós sabemos que posso pagar minhas contas – eu não estava comprometida com ninguém, e a sensação de ter todos esses personagens na minha cabeça e saber que ninguém sabia nada sobre eles foi maravilhoso. Foi simplesmente animador. Pagford foi minha, apenas minha, por cinco anos. Eu amei isso. Escrevi esse romance exatamente como queria. E amei isso”.

Eu a cito de uma entrevista de 2005: “A primeira coisa que escrevo pós-Harry pode ser totalmente descartável e, você sabe, as pessoas vão compra-lo. Então você é deixado com essa insegurança total”. Rowling concorda vigorosamente. “Mas é verdade, não é? Absolutamente, isso foi meu pior pesadelo. No momento que eu disse que finalizei o livro, sabia o que iria acontecer. Iria acontecer uma guerra de ofertas, e eu poderia acabar com alguém que teve a carteira mais rápida, que comprou ele porque eu escrevi Harry Potter. Aquilo poderia ser o motivo.”

“Mas eu fui realmente sortuda nisso, porque tive um encontro com David Shelley, quem é meu editor agora, sem ele saber que havia um livro. Tivemos apenas uma conversa e eu pude perceber que ele estava na mesma linha de pensamento. Então eu mencionei vagamente o que poderia ter, sem dizer que estava concluído. Não teve leilão. Foi uma ótima forma de achar um editor”.

Ela jura que não se importa o quão bem o livro vai vender. “Não estou sendo esnobe sobre isso, mas eu me sinto desconectada desse tipo de expectativa”. Pode não ter sobrado ambição comercial, mas talvez ainda um ponto artístico para provar? Alguns críticos sempre torceram o nariz sobre o mérito da literatura Potter – “Numa escolha arbitrária de uma página do primeiro livro Harry Potter”, disparou Harold Bloom, “Eu conto sete clichês” e eu me pergunto se Rowling escreveu The Casual Vacancy com essas críticas em mente. “Não, eu realmente não sentei e pensei, agora é hora de provar que eu posso…”. Ela para e suspira. “Eu não acho que eu fisicamente poderia escrever um romance por essa razão”.

Para escrever um livro tão ambicioso sem ambição não foi nem uma contradição para Rowling, e nem mesmo uma escolha. “Eu simplesmente precisei escrever esse livro. Eu gosto muito dele. Estou orgulhosa dele e isso conta para mim”. Ela não considerou publicar sob um pseudônimo. “Mas de alguma forma é mais corajoso fazer assim. E, de certa forma, você sabe o que? O pior que pode acontecer é todos falarem, ‘Bem, isso foi um lixo, ela deveria ter continuado a escrever para crianças’ e eu posso aceitar isso. Então, sim, eu coloquei pra fora, e se alguém disser, ‘Bem, isso é chocantemente ruim – volte para os bruxos’, então obviamente não vou dar uma festa. Mas vou sobreviver. Eu vou sobreviver”.

Eu não duvido, mas a certeza dela tem o ligeiro zelo de uma convertida, então eu pergunto ela como ela pode ter certeza. “Porque eu não sou a pessoa que era alguns anos atrás. Não sou. Eu sou mais feliz”.