Nela, EmmaRiddle apenas fala que o filme pecou em ser convertido para 3D, afirmando que "os personagens vão num passeio de montanha-russa e uma hora escapam voando em um dragão. Na maior parte do resto do filme, o elemento tridimensional não adicionou nada à história e, de algumas formas, senti que fosse uma distração". Ela também diz que se as duas partes não tivessem sido divididas, teria mais sucesso.
O epílogo, o beijo entre Rony e Hermione e muitas outras cenas também foram muito elogiadas pela editora do SnitchSeeker. Leia a crítica dela a seguir.
CRÍTICA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2
Por EmmaRiddle do SnitchSeeker
Tradução: Renato Delgado
Por EmmaRiddle do SnitchSeeker
Tradução: Renato Delgado
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte II começa onde o primeiro filme parou, com Voldemort adquirindo a Varinha das Varinhas. O correr da história até chegar ao clímax é uma corrida, literalmente; para que Harry, Rony e Hermione possam destruir todas as Horcruxes antes que Voldemort encontre eles.
A caçada os leva a Gringotes para procurar no cofre de Belatiz Lestrange. É nesta sequência que o aspecto tridimensional é mais bem utilizado em todo filme, já que os personagens vão num passeio de montanha-russa e uma hora escapam voando em um dragão. Na maior parte do resto do filme, o elemento 3D não adicionou nada à história e, em alguns momentos, senti que fosse uma distração. Admito que não sou fã de filmes 3D, de qualquer jeito, mas apesar de tudo, acho que o uso dele foi desnecessário, ainda que possa entender a tentação em usá-lo. Acho que você poderia dizer que é compreensível - que é muito melhor do que estar "na cara" (desculpe o trocadilho) - mas isto só me leva a concluir que não traz nada ao filme para melhorá-lo. Não ajuda saber que algumas cenas foram adicionadas simplesmente pelo fator 3D.
As atuações para o último filme definitivamente engrenaram. Helena Bonham Carter faz um alívio cômico durante a sequência de Gringotes. Ralph Fiennes sutilmente mostra-nos um Voldemort que lentamente está perdendo o controle e se tornando ainda mais desesperado enquanto percebe o que está acontecendo a ele. Matthew Lewis tem alguns bons momentos como Neville, dando um discurso comovente no pátio de Hogwarts que com certeza vai levar lágrimas aos olhos de todo mundo. Maggie Smith vira uma força como McGonagall e comanda a tela, criando momentos em que dá calafrios.
O mais impressioante de todos é Alan Rickman, cuja jornada do estoico Snape que pensávamos que conhecíamos para o homem que deu a vida para proteger o filho da mulher que ele amava. As relações de Snape com Dumbledore, Tiago Potter, Lílian Evans e Harry Potter são bem exploradas e explicadas em uma sequência de cenas que abre a porta para a sobrevivência de Harry naquela noite fatídica em Godric’s Hollow. Existem momentos nos quais sua atuação vai partir o coração.
A Batalha de Hogwarts merece de verdade a definição "épica". Dos sets desmoronados à variação de criaturas envolvidas na guerra, o time da produção não deixou a desejar, sabendo que queriam que a franquia terminasse com um "bang". Alguns filmes podem falhar se mostrarem muita ação, mas aqui há sempre um personagem reconhecido no centro do que está acontecendo, levando você, como espectador, a guardar a sua atenção e, mais importante, sua empatia. As mortes dos personagens chaves são demoradas mas não insistentes, deixando tempo suficiente para conhecimento, mas não o bastante para se chafurdar. Todos os momentos principais estão presentes e o humor é usado em intervalos apropriados para contrapor aos obscuros. Alguns deles estão lá para romance, tanto do tipo esperado quanto o não esperado. O beijo tão esperado entre Rony e Hermione é um destaque; é fofo sem ser fantasiado.
O filme termina como o livro, com o epílogo, cujos pedaços sabemos que foram refilmados. Como alguém que não foi fã disto no livro, devo dizer que curti no filme. Focou menos nas crianças e mais nos agora adultos, o que, para mim, faz sentido, já que eles são os personagens que conhecemos e mais nos preocupamos. Também suspeito que os protéticos foram aprimorados; Harry, Rony e Hermione não parecem tão velhos como nas fotos tiradas pelos paparazzi das locações; eles parecem ter a idade que devem aparentar.
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte II é antes de tudo um filme sobre a força do amor e do persão. Pode não ter sido tão poderoso como no livro, mas certamente chega perto. Talvez as duas partes juntas fariam mais sucesso juntas do que separadas. (ScarPotter)
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