Em conversa com o Yahoo! News, Daniel Radcliffe revelou estar prestes a voltar ao teatro londrino, dessa vez na comédia The Cripple of Inishmaan, onde interpretará Billy, um órfão deficiente que tem o sonho de se tornar uma estrela de Hollywood.
Com vários trabalhos por vir, o ator também comentou sobre Kill Your Darlings, The F Word, Horns, e ainda aproveitou a oportunidade para dizer que sente muito orgulho de seus anos como Harry Potter.
“Acho que Harry Potter continuará por aí por um tempo – por um longo tempo – mas contanto que não me impeça de pegar papéis no presente, está tudo bem. É uma agradável associação para se ter, pois é algo do qual tenho muito orgulho.”
Você pode ler a tradução completa da abaixo:
DANIEL RADCLIFFE EM NOVA PEÇA DE TEATRO
Daniel Radcliffe retorna ao palco de Londres
Yahoo! News ~ Jill Lawless
Tradução: Marina Anderi
Londres (Associated Press) — Está chegando a hora — talvez mais cedo do que você imagina — em que você olhará para Daniel Radcliffe e não pensará “Harry Potter.”
O ator de 23 anos foi de garoto bruxo para ator da Broadway para o poeta Beat Allen Ginsberg, quem ele interpreta em seu novo filme “Kill Your Darlings.” Ele tem vários filmes muitos à sua espera e em breve tomará o palco de Londres como a estrela da afiada comédia de Martin McDonagh, “The Cripple of Inishmaan.”
A peça dará à audiência a chance de ver Radcliffe em ainda outra luz, como Billy, um órfão deficiente, na Irlanda de 1930, que tem o improvável sonho de se tornar uma estrela de Hollywood.
“Cripple,” que estreia em junho por uma temporada de 12 semanas, faz parte de uma temporada de peças de West End supervisionada pelo diretor Michael Grandage, que convocou uma lista de atores nota 10 que inclui Radcliffe, Ben Whishaw, Judi Dench e Jude Law.
Encenada pela primeira vez em 1996, a peça é uma potente típica mistura de comédia e crueldade do escritor/diretor dos violentos e engenhosos filmes “Na Mira do Chefe” e “7 Psicopatas e 1 Shih Tzu.”
“Ele anda brilhantemente na linha entre tragédia e comédia,” Radcliffe disse sobre McDonagh.
“Acho que uma das coisas hilárias sobre a peça é, pelos nossos padrões de hoje, o quão politicamente incorreta ela é,” disse o ator, parecendo magro, se não um pouco cansado – ele estava na academia, ensaiando adiantadamente para a peça – no escritório da companhia, que fica em cima de um teatro de West End. “Muito da comédia é só de pessoas sendo implacavelmente cruéis com Billy.
“Estou tentando escrever algo no momento, e é apenas tão obscuro, e acho que está engraçado, mas não tenho certeza se mais alguém acharia isso. Eu aspiro a ser um Martin McDonagh pobre.”
Não deveria ser surpresa que o uma vez garoto bruxo é fã da extremidade máxima final da comédia – e que está trabalhando em um roteiro. Sua inteira carreira pós Potter parece ser feita para provar errado qualquer um que quer deixá-lo de lado.
A peça é a primeira vez de Radcliffe no palco de West End desde sua temporada de 2007 por “Equus,” a peça de Peter Shaffer sobre um problemático garoto dos estábulos que cega cavalos. Incluía o então adolescente ator em uma cena em que estava nu, o que causou uma grande abundância de manchetes sobre “A Varinha de Harry Potter”. Mas os críticos elogiaram o jovem ator por sua performance corajosa e comprometida.
Radcliffe disse que “Equus” foi “um sinal proposital do que eu queria fazer.”
“Eu não queria apenas pegar o caminho fácil. Eu queria realmente tentar e correr riscos e fazer uma carreira para mim mesmo.”
Desde então, ele misturou o trabalho em filmes e peças, incluindo uma temporada na Broadway em 2011 como um intrigante homem de negócios em “How To Succeed In Business Without Really Trying.”
Ele filmou três filmes que estão para serem lançados no ano que vem. “Kill Your Darlings,” que teve sua première no Festival Sundance de Cinema, em janeiro, mostra Radcliffe como Ginsberg — poeta beat, cenas de sexo gay e tudo o mais. Radcliffe disse que nunca esteve tão orgulhoso de um trabalho.
Ele também filmou “The F Word,” que ele diz que é uma comédia romântica “muito engraçada, muito fofa, mas também muito inteligente” do diretor canadense Michael Dowse.
“Não quero dizer que estou interpretando a mim mesmo, exatamente,” disse Radcliffe, “mas é uma personagem que possui alta taxa de ansiedade, é um cara levemente hiperativo.”
Ele está especialmente animado com “Horns,” um filme do autor do terro francês Alexandre Aja (“Terror nas Montanhas,” ”Piranha”) sobre um homem em luto em que crescem chifres diabólicos que o permitem acessar sentimentos e pensamentos dos outros.
“É uma história de amor, é um filme de vingança, é um filme de terror em partes – será muito louco,” disse Radcliffe, que teve uma experiência anterior com filmes de terror em “A Mulher de Preto.”
Em seguida, ele estrelará como Igor, o assistente do cientista louco na interpretação culturalmente pop de Max Landis na história de “Frankenstein”.
Resumindo, é uma eclética lista de projetos. Radcliffe diz que há uma filosofia guiando suas escolhas profissionais, mas “é muito simples. É apenas o que me anima. o que me deixa interessado.”
“Esperançosamente mais para a frente nesse ano as pessoas começarão a me ver em algumas performances muito diferentes. E esperançosamente em alguns bons filmes,” ele disse. “É sobre o filme no total, não apenas as pessoas estudando minha atuação e vendo como estou ficando diferente e como estou crescendo.”
Radcliffe aceita que é improvável a fascinação em como ele está crescendo suma completamente. Mas ele parece confortável com o legado de Harry Potter, feliz em ter feito a muitas vezes trapaceira transformação de criança estrela para ator adulto.
Os realizadores de “Harry Potter” foram elogiados por criar um criativo e estável lar para suas jovens estrelas, que foram de pré adolescentes para adultos no curso de oito filmes lançados entre 2001 e 2011.
“Tenho a sensação de que todo mundo queria que Potter fosse mais uma algema do que realmente foi,” disse o firmemente bem ajustado Radcliffe.
“Acho que Harry Potter continuará por aí por um tempo – por um longo tempo – mas contanto que não me impeça de pegar papéis no presente, está tudo bem. É uma agradável associação para se ter, pois é algo do qual tenho muito orgulho.”
“As pessoas sempre dizem, ‘Você não quer apenas esquecer disso?’ Não! Harry foi minha adolescência inteira.” Via
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