Na segunda-feira, dia 15, J.K. concedeu uma entrevista ao programa CBS This Morning, onde conversou com Gayle King e Charlie Rose.
No encontro, Jo falou sobre temas como, seus livros, a pressão que sofreu ao escrever sua nova obra, leitores e fãs que cresceram e tiveram suas vidas mudadas pela série “Harry Potter”, sua apresentação na abertura das Olimpíadas de Londres, entre outros.
Confira logo abaixo o vídeo da entrevista:
Novamente, foi questionada se voltaria a escrever mais livros da série bruxa e disse que não falará que nunca voltará a escrever, mas, no momento, não há planos para a saga de livros que durou dez anos.
A autora disse que sofreu e não pressão durante a criação de “The Casual Vacancy”, pois ao mesmo tempo em que não paravam de lhe perguntar sobre qual seria sua próxima estória, ela tinha um mundo particular em sua cabeça que ninguém sabia que existia, e isso foi maravilhoso para ela, algo que ela desfrutou também como escritora.
Sobre sua nova obra, Jo disse que todos os personagens tem um vazio em suas vidas, uma coisa que é um pouco sombria e engraçada. Afirmou também que os leitores de “Harry Potter” sabem que ela consegue escrever assuntos sombrios.
Quando Gayle King fala sobre o grupo de fãs que acampou a noite inteira para ver Jo, que explicaram à repórter que fizeram aquilo porque Jo mudou suas vidas e os ensinou o valor da amizade, lealdade e amor, a escritora disse que fica bastante emocionada com coisas do tipo e é incrível ter leitores que a entendam. E, que como eles cresceram com seus livros, é normal que nossos conhecimentos da adolescência marque nossas vidas para sempre.
A respeito de sua apresentação na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres, a romancista disse que estava nervosa, mas que aquele foi um dos momentos mais incríveis de toda sua vida.
A cerca do que quer para agora, depois dessa experiência, do dinheiro e da fama, ela afirmou querer o que todos querem: que seus filhos cresçam saudavelmente e que continue trabalhando, pois escrever a traz felicidade e também é quase tudo para ela, juntamente com sua família.
Por fim, Jo falou que nada é melhor para ouvir do que alguém dizer que seus livros mudaram sua vida e que Hogwarts é um lugar seguro para onde eles queriam ir e ser felizes.
A conversa abordou questões sobre o novo livro da romancista, a série “Harry Potter”, política, escrita, entre outros assuntos, e, claro, contou com várias piadas e brincadeiras envolvendo diversos temas, feitas tanto por Jo quanto por Stewart.
A entrevista foi disponibilizada na internet em duas partes e você pode vê-las logo abaixo:
O bate-papo começa com o entrevistador parabenizando Jo e dizendo que acha que uma das coisas mais difíceis de fazer é criar algo tão bem-sucedido, como “Harry Potter”, e então elaborar outro trabalho. Mas ela responde achar que a verdadeira bravura não foi mudar, e sim trabalhar durante sete anos em um livro que não tinha esperanças de conseguir uma editora para publicá-lo.
Em relação aos temas sociais tratados no livro, Jo disse que eles foram influenciados por algumas experiências em que viveu, destacando os momentos tristes e pobres de sua vida, mas ressaltando que a obra não é uma autobiografia.
A escritora contou também que Pagford, a cidade onde os acontecimentos de seu novo livro acontecem, não foi baseada em nenhuma cidade real, mas que conhece bem esse tipo de lugar, pois cresceu em um município bastante semelhante a esse, não geograficamente, e sim sentimentalmente.
Jo ainda contou, em resposta a Stewart, que acha mais difícil escrever heróis do que vilões. Também falou que em sua nova obra literária só há dois heróis: Barry Fairbrother, que morre no início, e outro, que aparece no final e que ela preferiu não dizer o nome para não dar spoiler.
Rowling discutiu os temas recorrentes do livro, o que inclui seus aspectos sombrios e seus personagens odiáveis. Ela falou um pouco também sobre Harry Potter, vez ou outra. Comentou que guarda até hoje entre seus bens mais preciosos as caixas com as primeiras notas sobre os livros e sobre o parque temático.
Quando perguntada sobre o que de fato a levou a escrever The Casual Vacancy, Rowling respondeu que “necessidade” era a palavra certa, a mesma necessidade poderosa que sentiu ao se deparar com Harry Potter. Explicou que, embora não se trate de uma autobiografia, o livro é um amontoado de experiências. Ela ainda contou que o seu maior desafio foi estruturar o romance, e não aprender a lidar com uma história onde não houvesse magia, como muitos ainda pensam.
Quando o livro Cinquenta Tons de Cinza foi citado em algum momento do papo, Jo afirmou que há sexo em seu livro, mas que nele as pessoas não o apreciam. A conversa voltou-se para as crianças que estavam lendo The Casual Vacancy, quando ela mencionou um menino de nove anos que esteve presente, sentado na primeira fila, na leitura que ela fez na Inglaterra. A respeito disso, ela declarou que crianças de 15, talvez 14 anos, poderiam lidar com o livro, não menos que isso.
Na sequência do programa, os fãs foram conduzidos para fora para receber uma nova cópia do livro, todos a espera de um autógrafo de J.K. Rowling. Em nossa galeria de imagens, você confere fotos, uma delas com a escritora Ann Patchett, que conversou com Jo no evento.
A Little, Brown and Company divulgou na internet um vídeo, de cinquenta e cinco minutos e filmado profissionalmente, de todo o evento. Confira a gravação logo abaixo:
Em breve todos esses vídeos serão atualizados com as devidas legendas. Fiquem ligados no Aliança 3 Vassouras. Via
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